Tipos de câncer

Garganta

O câncer de garganta (Orofaringe) se desenvolve na região que vai da base da língua até as paredes da garganta. A infecção pelo Papilomavírus humano (HPV) é uma das principais causas. Dor, dificuldade de engolir e engasgos são alguns dos sintomas.
4 min de leitura
por: Grupo Oncoclínicas
Garganta
O câncer de garganta se desenvolve na região que vai da base da língua até as paredes da garganta. Dor, dificuldade de engolir e engasgos são sintomas.

O que é o câncer de garganta?

O câncer de orofaringe, popularmente conhecido como câncer de garganta, desenvolve-se na parte que fica no fundo da boca e que pode ser vista quando estamos diante do espelho com a boca aberta.

Essa região inclui a base da língua, o palato mole, a úvula, as amígdalas, os pilares amigdalianos, as paredes laterais e posterior da garganta.

A garganta participa dos processos de respiração, fala, alimentação e deglutição. Nesse contexto, ela é formada por vários tipos de células e tecidos, nos quais diferentes tipos de tumores podem se desenvolver.

Quais fatores estão associados ao câncer de garganta?

Os fatores de risco associados ao câncer na garganta são o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a infecção crônica por HPV (papilomavírus humano, transmitido por relações sexuais) .

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Sintomas do câncer de garganta

Os principais sinais e sintomas de câncer de garganta são:

  • Dor de garganta;
  • Dificuldade para engolir;
  • Engasgos frequentes;
  • Presença de lesões esbranquiçadas ou avermelhadas persistentes nessa região (no interior da boca e nas amígdalas) por mais de três semanas;
  • Ínguas no pescoço igualmente persistentes (por período superior a três semanas);
  • Tosse frequente;
  • Alterações na voz, como rouquidão ou dificuldade para pronunciar as palavras claramente;
  • Dificuldade para engolir líquidos e/ou alimentos;
  • Dor de ouvido;
  • Perda de peso não intencional;
  • Dificuldade para respirar.

Diagnóstico do câncer de garganta

Para diagnosticar o câncer de garganta, o médico poderá lançar mão de algumas abordagens.

Primeiramente, um endoscópio similar ao usado na endoscopia digestiva é empregado para examinar a garganta. Esse dispositivo conta com uma câmera na extremidade que envia as imagens para um monitor. Além disso, um laringoscópio pode ser utilizado, sendo inserido na laringe para avaliar as cordas vocais.

Se durante os exames for detectada alguma anormalidade, o passo seguinte é colher uma amostra do tecido e enviar para análise laboratorial.

Esse exame, chamado de imuno-histoquímica, testa a célula tumoral em busca de uma proteína específica que, quando presente, representa uma característica do tumor relacionado ao HPV.

Detectado o câncer de garganta, é necessário fazer seu estadiamento, ou seja, descobrir o grau da doença.

Exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou PET Scan, poderão ser solicitados para determinar a extensão da doença e verificar se ele afetou os gânglios linfáticos ou outros órgãos. 

Tratamento para o câncer de garganta

A escolha do tratamento para o câncer de garganta mais adequado é baseada em fatores como a localização do tumor e seu estadiamento.

Tipos de células presentes, se há infecção pelo HPV, estado de saúde geral do paciente e preferências pessoais. Os possíveis procedimentos são:

  • Cirurgia – normalmente é a abordagem inicial, mas depende da localização e do estágio em que o câncer se encontra, além das condições de saúde do paciente, para poder ser realizada;
  • Radioterapiaindicada para cânceres de garganta pequenos ou que ainda não se espalharam para os linfonodos. Pode ser associada à quimioterapia ou à cirurgia. Em estágios avançados da doença, auxilia a reduzir os sintomas e deixar o paciente mais confortável;
  • Quimioterapiageralmente é feita junto com a radioterapia, com o objetivo de matar as células cancerosas;
  • Terapia-alvo trata o câncer de garganta tirando vantagem de defeitos presentes nas células cancerosas que alimentam o seu crescimento, evitando que elas continuem se multiplicando;
  • Imunoterapiao próprio sistema imunológico do paciente é estimulado a produzir proteínas que ajudem as células saudáveis a se “esconder” das cancerosas. Esse tipo de tratamento costuma estar restrito a casos mais avançados de câncer e que não respondem aos tratamentos convencionais.

Para tratar o câncer de garganta, é importante uma equipe de especialistas que trabalhem juntos. Isso inclui médicos que cuidam do câncer, cirurgiões, especialistas em radioterapia e outros profissionais como fonoaudiólogos, dentistas, fisioterapeutas e enfermeiros.

Eles se unem para cuidar do paciente durante todo o processo, desde o tratamento até a recuperação.

Essa equipe não só lida com o câncer, mas também ajuda o paciente a se sentir melhor, cuidando da sua capacidade de engolir, falar, dos dentes, do movimento e também do lado emocional.

Como prevenir o câncer de garganta?

Não existe uma maneira cientificamente comprovada de prevenir que o câncer de garganta aconteça. Mas, alguns cuidados podem ser úteis na redução do risco. São eles:

  1. Não fumar;
  2. Se consumir bebidas alcoólicas, fazê-lo com moderação;
  3. Proteger-se contra o HPV – utilizar preservativo em todas as relações sexuais e discutir com seu médico sobre a vacina contra o HPV, que diminui o risco de infecção e potencialmente evita o câncer de garganta, assim como outros tipos de neoplasias associados a este vírus, como o câncer do colo uterino.

 

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